Vicio

Vicio
Sexo. Vicio. Vicio. Sexo

o mais perigoso vicio da vida é o Sexo. não é preciso dinheiro, nem outras trocas comerciais. há quem pense que Sexo é penetração. não. Sexo vive dentro de nós. de facto Sexo é uma única penetração. uma vez e fica dentro de nós, pelo menos de alguns/algumas.o Sexo físico também não vive exclusivamente de penetração. qual das meninas não ficou já com as panties encharcadas assim do nada? qual dos meninos não acordou de um sonho molhado a meio da noite? Sexo não é penetração. mas caralho, a penetração é do caralho e é com o caralho que o Sexo ganha vida exuberante. já me confessei vezes sem conta. vivo para o Vicio. vivo para o Sexo. neste momento ando numa montanha russa de loucura. estou louca. ando a foder desenfreadamente. nas últimas três semanas entreguei a alma ao Vicio. ao Sexo.
ontem mais um amigo secreto. ontem mais um desinteressante jantar de natal. departamento xpto. bom, para mim nada pode ser desinteressante, está nas minhas mão o meu destino. lingerie vermelha, stockings black, vestido black, bota cano alto… black, presente bem embrulhado. desembrulhe por favor. restaurante junto ao rio. sala reservada. há karaoke, dizem. mas para mim karaoke é outro. radar no ar, quem poderá desembrulhar-me. há um gajo da contabilidade, meia idade, casado, semi- fit. há outro que é comercial, putanheiro dizem. o estagiário dos rh. é o puto, o puto vai ser mamado na casa de banho. e veio-se em 3 minutos, “estou stressado, e se nos apanham?”. putos… caiprinhas, mojitos, vinho verde (yeck…) e as sangrias, é sempre a mesma coisa, com as alheiras e os rissóis, sempre o mesmo e eu só quero um caralho, daqueles duros e insistentes, dos que não perdoam. o comercial. esqueci-me de uma coisa no carro, há pouca luz lá fora e está muito frio, preciso de ajuda, o meu carro é o último bem lá ao fundo, o comercial foi comigo com o telemóvel feito archote. tropeço e agarro-me ao caralho, upsss, “já que estás aí..” e eu estava e ele também estava confesso. duro e com vontade. levanta o vestido, fodasse, só queria estar em casa para foder a bem foder, não dá, tem de ser na clandestinidade. e fodeu-me e eu não o fodi, mas fui bem fodida. agendar jantar em casa. tudo no karaoke, nas coreografias parvas, hastes de renas nas cabeças e cabeças só me interessam as dos caralhos. “doi-me” a minha, tenho de ir para casa. curiosamente o da contabilidade, veio de boleia e mora para aqueles lados, como quem diz. aceita boleia, até porque de manhã cedo tem de ir levar a mulher aos comboios. proposta. directa, seca, convicta. quero fode-lo em minha casa agora, vamos? apalpou-me a mama direita. para casa. pedi-lhe para me lamber. lambeu-me toda, lambeu-me tudo. e o caralho? que grande caralho pode haver por detrás de uma figura muito pouco interessante, de pouco cabelo, de meia barriga, de óculos o dia inteiro a ver números. que grande foda foi a de ontem à noite, o que te fodi, o que me fodeste. o que fodemos.
o que pediu eu dei, o que exigi não me negou. quando se veio, engoli.
fui bem desembrulhada. viva o amigo secreto.
ontem matei…
o Vicio.

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