Mediterrâneo. Ó Mediterrâneo

Mediterrâneo. Ó Mediterrâneo
O Filipe e a Susana conhecem-se desde “sempre”. Desde “sempre” que tem uma amizade colorida que resultou em muitas viagens a dois. Esta foi uma delas.

Todos os dias são dias de sexo. Era esse o espírito daquela viagem.

A Susana tinha convidado o Filipe para partirem numa viagem de avião para uma das ilhas gregas e a ideia principal seria descansarem durante uma semana fora daquela rotina em que viviam.

Eles eram amigos, mas tinham uma amizade bastante colorida. Ambos já adultos, na casa dos trinta anos, sem filhos, sem um anel enfiado no dedo, viviam dia-a-dia e por vezes ligavam um ao outro para matar saudades.

Ele era um dos mais conhecidos radialista do país. Uma figura pública. Uma figura pública que não passava despercebida sempre que entrava num local. Ela era uma amiga de longa data e que já tinha trabalhado com ele nuns projetos paralelos à rádio.

– “Vamos à Grécia? Já ando com saudades!”

Foi assim que ela propôs a ida àquele país mediterrâneo. Ele, no SMS seguinte, deixava claro a sua intenção:

“Só se o amor for feito todo o santo dia!”

Uma sugestão claramente e imediatamente aceite por ela.

À chegada ao hotel de cinco estrelas deixaram as malas no quarto. Assim que as malas pousaram no chão o Filipe agarra-se à cintura da Susana. As suas mãos agarram-se às ancas dela e agarram firme naquela pele. As ancas dela condiziam com o restante corpo. Eram perfeitas como o restante corpo. A Susana era uma loiraça, alta, com um sorriso de encantar qualquer homem, uma pele macia, com um peito firme e um rabo fixo e claro. Como era alta, era também portadora de umas longas e ricas pernas.

Ele completava a beldade do corpo dela. A agenda preenchida dele tinha sempre espaço para o cuidar do corpo. Era um cliente frequente de um conhecido ginásio, tinha abdominais, braços fortes, pernas rijas e uns cabelos pretos encaracolados.

As mãos dele agarraram-na e ela saltou de susto.

– “Estúpido!” disse ela com um sorriso na cara.

Estes jogos de sustos, as tiradas dele quando ela menos esperava, os agarrares de costas, era sempre um clássico nos momentos a dois. Brincadeiras não sexuais mas que a deixavam sempre com uma enorme satisfação.

“Vamos jantar?” questionou ele.

Aguardava-os uma óptima e típica refeição tradicional daquela região com uma vista para um largo Mar Mediterrâneo. Uma mistura de pratos que os deixou satisfeitos e com um apetite para que depois no quarto, debaixo dos lençóis, fosse consumida outra refeição.

Durante o jantar conversaram sobre os empregos, sobre os projectos que cada um deles tinha em mente para realizar nos meses próximos. A Susana partilhou que iria tirar um ano sabático. Um sonho desde que começou a trabalhar. O Filipe mostrou interesse em mudar de ares no meio profissional onde estava inserido. Um conjunto de conversas sobre a parte profissional.

A noite passou, o ambiente acalmou aos poucos, a música de fundo ajudava no clima, o céu totalmente estrelado iluminava a restante vista terrestre e estava a ser um jantar perfeito para cada um deles.

Ao chegarem ao quarto, já com algum álcool no sangue, ele voltou a agarrá-la pelas ancas, de costas, mas a reação desta feita foi bastante diferente. Ela suspirou. Um suspiro de conforto. Aquele suspiro que mostra que estamos bem. Em segurança. Um bom suspiro.

Rapidamente começou a encostar o seu rabo à cintura dele. Um raspar de calças que fez com que o pénis dele começasse imediatamente a reagir. Crescia nas calças dele uma parte de carne e pele que ela tanto gostava de introduzir no seu corpo. Fosse onde fosse.

Ela virou-se para ele, arranhou-o no pescoço e beijou-o lentamente. Um beijo que criou fricção entre ambos. Aquele beijo ao de leve mas que rapidamente procura o interior da boca do parceiro. Um beijo que começou frio mas que instantaneamente tornou-se quente, muito quente.

Ela ajoelhou-se perante ele. Com vontade. Com desejo e saudade. Um baixar lento mas objectivo. Com as suas mãos abriu o fecho das calças e retirou dos boxers o pénis. Mirou-o. Mirou-o e saboreou-o. Primeiro usou a língua. Correu todos os milímetros de pele que podia ter corrido. Logo de seguida introduziu todo o pénis na boca e levou-o até à escuridão da sua garganta. Um movimento típico, tradicional, para ambos quando estão juntos. Não há dúvidas que ela estava a entregar-se ao máximo naquele acto. Tanto que ali esteve quase até ele se vir… Antes disso acontecer ela travou o acto e deixou-o enlouquecer assim, desesperado.

Ela levantou-se e despiu-se de costas para ele. Mostrou-lhe as covas que tinha no fundo das costas e deixou as calças cair sem grande movimento. À vista dele ficou aquele rabo com um fio dental de deixar qualquer homem de queixo caído. Via-se tudo, praticamente tudo.

Ele, lentamente também, retirou as suas peças de roupa do corpo e deitou-a na cama. Ficaram, praticamente, sem roupa alguma. O que faltava tirar foi tirado por ambos. Em conjunto.

Na cama, abriu-lhe as pernas e começou a brincar com os dedos na sua vagina. Algo que a deixou bem mais molhada do que já estava. De seguida colou a sua língua a toda aquela zona do corpo. Navegou com a ponta da língua de “lés a lés”. O clitóris não foi exceção e também teve direito a todos esses movimentos de língua.

Ela já agarrava os lençóis da cama enquanto esperneava as pernas. Os seus gritos de prazer respondiam ao trabalho que ele fazia no meio das pernas. O tempo ditou um orgasmo. Um senhor orgasmo. Um orgasmo que a fez gritar tanto que fora das janelas do quarto certamente se ouviu.

– “Seu cabrão!” insultou ela.
– “Ai agora sou cabrão?! Então espera aí!” respondeu ele.

Nem lhe deu tempo de pensar no que ele acabava de dizer. Ele voltou a mergulhar no mar de líquido vaginal que se encontrava no meio das pernas dela e sem margem de dúvida que a levou a mais um orgasmo quase imediato. Ela delirava com todo o impacto que a língua dele estava a causar. Os caracóis dele já estavam muitos arrancados pelas pontas dos dedos dela.

Ele, depois de lhe ter proporcionado orgasmos constantes, pegou nela e meteu-a de quatro. Os braços dela caíram sobre a cama e ele nem lhe deu tempo. Penetrou-a à bruta e com muita violência. Tinha sido assim que tinham sempre praticado o sexo. Ele era bruto na cama. Ela adorava isso. Ele não a deixava respirar. Ela amava isso. Estavam demasiado bem um para o outro, digamos. Uma das antigas fodas, numa viagem ao Algarve, até teve direito a objectos rijos, quentes e cortantes.

Ela enterrava a sua cabeça nas almofadas na cama e gritava com a boca cerrada nelas. Ele aumentava a intensidade sempre que parecia que ela estava a conseguir controlar-se. Ele estava mais do que determinado em fazer daquela viagem um grande, uma grande viagem sexual.

O sexo foi intenso durante um longo período. Ela estava de rastos e sem saber para que lado se haveria de virar. Estava exausta. O álcool ainda navegava no seu corpo e ela sentia o corpo bem mais solto, mais do que de costume. Ele, que tinha apenas pausado o acto para a levar para a poltrona, voltou a colocá-la de quatro. Abriu-lhe o rabo e introduziu lentamente o seu pénis no ânus dela. Um ato sexual que já tinham praticado em tempos distantes mas que ele sentiu-se desejado a relembrar. Uma penetração que começou devagar, para ela se ir indo preparando, mas que rapidamente tornou-se numa espécie de violação que a deixou de rastos. Ele agarrava as suas nádegas com as suas mãos e ia abrindo cada centímetro de pele do seus ânus.

Ele, depois de longos minutos nesta posição, veio-se dentro do ânus dela. Ela suspirava de cansaço, ele fazia-a companhia naquela sensação.

Ela caminhou para o banho e ele foi atrás para…

No banho o cansaço era uma realidade. Ela estava de rastos de tanta violência que recebeu. Ele estava de rastos com tanta violência oferecida.

O sexo entre eles era sempre bruto. Sempre foi um dos pontos característicos daquela relação de “amizade”. E foi esse o tema de conversa naquele chuveiro.

– “Cansada?”
– “Exausta.”
– “Já tinha saudades!”
– “E achas que eu não?!”
– “Lembras-te daquela noite na Nazaré?” questionou ele.

A noite na Nazaré tinha sido uma fuga de fim-de-semana dos dois. Tinham partido de Lisboa ao final da tarde numa sexta-feira e chegaram à Nazaré por volta da hora de jantar.

Naquela pequena vila pis**tória tinham uma reserva num dos melhores hotéis da região.

O sexo foi muito intenso. Demasiado intenso. Tinham-no praticado na varanda com vista para o Oceano. Tinham-no praticado na varanda com vista para a região interior. Tinham-no praticado na banheira, cama, sofá, mesa, chão, em todo o lado.

Sem margem de dúvida que aquele fim de semana serviu para descobrir os limites corporais de cada um deles. Ele tinha levado um chicote. Um violento chicote que deixava marcas negras e vermelhas no corpo dela. Ela tinha levado algemas que usou para o prender. Um sexo que os obrigou a muitos dias de repouso em casa. Como o trabalho dele era reconhecido publicamente foi muito complicado esconder marcas que tinha no pescoço sempre que saía à rua.

– “Penso muitas vezes na noite em Cascais.”

Às vezes ele passava na casa dela e “raptava-a” sem destino. Dizia apenas se era necessário, ou não, levar roupa para o dia seguinte. Naquele dia a ideia era jantarem apenas pelo Estoril mas rapidamente tornou-se numa noite de sexo bruto. Ela tinha feito a surpresa e tinha levado os objectos referidos na viagem para a Nazaré e uns novos que tinha comprado.

Alugaram uma casa por uma noite e fizeram amor em cada um dos compartimentos do espaço. Brindaram a noite a champanhe e muitos orgasmos de ambas as partes.

Naquela noite tinha sido feito sexo anal pela primeira vez. Uma conquista para ele. Uma boa experiência para ambos. Tinha sido a primeira vez também que tinham usado uma banheira para fazer o amor. Uma noite marcada pelo constante prazer e momentos de orgasmos de ambas as partes.

Ele tinha saído da casa branco, completamente pálido e ela não sentia as pernas mas sentia uma enorme satisfação. A verdade é que nas costas dele as marcas das unhas dela tinham feito sangue escorrer. Um sexo bruto, mas que ao mesmo tempo foi importante para aquela relação. Foi a primeira vez que tinham ido para fora, para dormir juntos.

Um dos momentos sexuais mais intensos foi quando ela decidiu cavalgar no pénis dele. De costas para ele. Pousou o seu rabo, mas a sua vagina fazia entrar o seu pedaço rijo de corpo. Ela saltou durante longos e indeterminados minutos, sem mexer quase corpo nenhum. Apenas o seu rabo mexia. Uma das melhores visões que ele já teve. Ela mostrou naquela noite que quando queria conduzir a noite, conduzia. Quando queria mostrar a Deusa na cama que era, mostrava. Um cheirinho daquilo que podia fazer, sempre que quisesse.

– “E do encontro no Porto?”

O encontro no Porto tinha sido um encontro sem combinar nada. Ele estava na Invicta para uma conferência sobre Comunicação Social e ela tinha acabado de chegar de uma viagem ao estrangeiro. Encontraram-se no hotel onde ele estava hospedado e não chegaram a realizar nenhum sono profundo. Durante a noite, ela adormecia e ele acordava-a com um minete. Ele adormecia e ela acordava-o com um broche. O Rio Douro era a vista daquele hotel e tinha sido com os olhos virados para aquele denso rio que eles se vieram em conjunto. Um sexo intenso, um sexo até que romântico, que os levou a passarem mais três noites naquele quarto.

A determinada altura, ele senta-se numa grande cadeira que por ali estava. Ela sentou-se ao seu colo e enquanto cavalgava, ele “brincava” com os seus mamilos. Um momento que a levou ao orgasmo, muito imediato. Ela adorava que ele usasse as mãos ou a língua para deixá-la excitada nos mamilos.

Contudo, nem toda a noite foi um mar de rosas, pois tinha sido numa altura em que ambos ainda ponderaram tornar “aquilo” numa relação mais séria. Algo que resultou em muitos pensamentos além dos sexuais.

– “Às vezes ainda penso que podíamos ser mais do que apenas isto.” Disse ele.
– “É complicado. Já viste as nossas vidas. Conseguimos estar na mesma cidade cerca de uma vez por mês.”

Ele queria, talvez sempre tenha querido, algo mais sério. Será que queria ser marido? Será que queria ter aquele sexo o máximo de vezes possível? Imensas questões estavam para serem respondidas naquele momento até que ela o calou com um oral. Ajoelhou-se e introduziu na sua boca aquele pénis, mais uma vez. Era um acto sexual que ela sempre usava quando era “necessário”.

– “Sempre a mesma coisa.” Disse ele primeiro como desprezo, mas depois com um ar prazeroso.

Ela sabia mesmo fazê-lo. Usava a língua. Até os dentes eram bem usados. Não desiludia. A facilidade com que brincava com o seu pénis mostrava mesmo muita experiência. Tanto os movimentos eram bruscos como lentos, tanto mergulhava-o na sua garganta como por vezes usava-o como chicote na cara, ela sabia tudo. Tudo. As suas mãos ajudavam aos movimentos, brincavam com duas bolas que estavam atrás do pénis e até marcas no rabo deixavam.

Confrontado com a situação ele disse:

– “Mas isto é assim? Quando me queres calar metes-te logo de joelhos?!”
– “E não resulta?”
– “Resulta mas…”
– “Cala-te, vá!” ordenou ela.

Ela queria que ele se viesse dentro da sua boca e se ela queria, ela teria.

O seu broche durou, mas quando o tempo, a reação dele, preparou-a para o momento e deixou-o escorrer dentro da sua boca.

Engoliu.

Terminou aquilo que tinha começado.
Créditos: Alexa
Retirado de outro site

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