Capitulo VI – Os dias de hoje

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Capitulo VI – Os dias de hoje
Esta parte final é sobre o presente, já revelei parte do meu passado e como cheguei aqui, a Madrid, casada com um homem fantástico.
Sou feliz no meu casamento porque quer eu quer o meu marido, que conhece muito bem o meu passado, sabemos ser suficientemente inteligentes para sermos felizes dentro do casamento e sermos discretos com o prazer que temos fora dele. E o aceitar isso é muitas das vezes a chave do sucesso numa relação.
Eu e o meu marido temos um pacto de silencio relativamente à nossa vida extra conjugal e que funciona. Eu sei que ele de vez em quando tem umas amigas e sei sobretudo que a secretária dele (que também é casada) é sua amante à já vários anos, é a sua amante oficial e julgo que o marido dela também sabe disso. Quando vai em negócios para fora, ela vai quase sempre com ele e eu sei que ficam juntos no mesmo quarto de hotel. Conheço a bem, janta connosco varias vezes, muitas delas com o marido e quer eu quer ela sabemos manter a compostura. Ela sabe perfeitamente que eu estou a par de tudo, mas sabe se comportar muito bem quando eu estou presente e sei dar-lhe valor por isso, eu já fui muitas vezes a outra e também procurei sempre fazer o mesmo, não provocar a mulher do nosso amante, é uma das regras de ouro.
Até hoje ouve apenas uma ocasião em que o meu marido esticou um pouco a corda com ela, e fui num final de ano em casa de uns amigos em que ela também foi convidada .
Antes da meia noite o meu marido quis dar-me uma rapidinha e fomos para um dos quartos da moradia no andar superior.
Por volta da uma da manha, sorrateiramente, vi-o subir ao primeiro andar com ela para repetir o que tinha feito comigo uma hora antes.
Fingi não ter percebido, mas naquele momento fiquei chateada por ele ter comido a secretaria comigo na mesma casa, mas já estava bem bebido e dei o caso como uma situação pontual. Não o chateei pelo que fez.
Ele também sabe que eu tenho um caso, embora não saiba com quem e procura não querer saber muito, sabe que eu sei fazer as coisas sem por em causa o nosso casamento. Sabe que é casado com uma mulher que gosta imenso de sexo, que foi profissional e que gosta de andar sempre bem alimentada, mas que também gosta imenso dele e que não iria deixa-lo mal visto.
E vivemos bem assim. Compreendendo as necessidades um do outro
O meu amante tem menos 10 anos do que eu, é um querido, adora fotografia e é graças a ele que tenho esta pagina. Foi ele que me começou a fotografar e devido a uma coincidência com o nome que ele me chama abriu uma pagina com fotos minhas. Eu na altura não me importei desde que ele não me revelasse, mas não ligava muito. Até que comecei a receber inúmeras mensagens e tributos e comecei a ter gosto, prazer com o que recebia, dava-me tesão e ainda me dá, receber um bom tributo e comecei eu a gerir a pagina e a alimenta-la com fotos e filmes meus do passado e do presente, tiradas pelo meu amante e também pelo meu marido (que não imagina que tenho esta pagina) quando vamos de férias. A minha pagina não é para ter sexo com ninguém mas sim um antisstress, que me dá prazer ter.
Muita coisa se passou comigo desde aquele meu primeiro broxe ao primo do meu vizinho.
Não faço ideia com quantos homens e mesmo mulheres já fui para a cama, quer apenas por querer quer como profissional, mas uma coisa eu sei, sempre fui a mesma, sempre tive a mesma visão sobre o sexo. Sempre vi o sexo como uma fonte de prazer normal, algo natural que devia e devo fazer para me sentir feliz. Nunca tive preconceitos nem problemas com rótulos, sempre assumi o que fui e o que sou, sempre fui e sou puta e gosto imenso de o ser.
Não é natural uma mulher ter a visão do sexo que eu tenho , mas é assim que eu sempre o vi, como uma forma de me sentir feliz e sempre estive muito à sempre relativamente as outras raparigas da minha idade. O episodio da Xixó do Barreiro é uma prova disso, na altura fiquei furiosa mas agora tenho orgulho disso. Qual era a rapariga que aceitava fazer uma sessão fotográfica toda nua, numa garagem, a ser fotografada por membros de uma banda de musica, para ser capa de um CD em que diziam que eu era a maior puta do concelho ? apesar de muitas das minhas amigas da altura serem também muito putas, duvido que alguma fizesse o que eu fiz.
Acredito que a maior parte das pessoas que lerem estes meus pedaços de vida não compreendam a minha forma de estar ou sentir, mas cada um tem os seus fetiches os seus prazeres secretos, o meu sempre foi o sentir-me puta, é algo que me dá prazer e por isso tento sê-lo mesmo em pequenas coisas do dia a dia, por exemplo na forma como me visto, de não usar cuecas e dar a perceber isso ao homem que esta sentado à minha frente no café, de ter uma pagina num site porno, de usas bikinis minúsculos em praias cheias de gente, tudo isso me faz sentir puta.
Embora o meu amante seja ótimo na cama, um verdadeiro a****l, já não me faz sentir puta, talvez por já ser meu amante à muito tempo.
Mas no inicio deste ano voltei a sentir esse prazer, foi um caso isolado mas que me fez sentir como à muito não me sentia.
A minha melhor amiga espanhola, a única que conhece parte do meu passado, nomeadamente o facto de eu ter sido acompanhante e de ter um amante presentemente, separou-se recentemente do marido que a trocou por outra amiga nossa.
Esta a passar por um mau bocado e eu resolvi, num fim de semana em que o meu marido foi para fora, termos uma noite só nossa, para ver se a animava, e disse-lhe que ela devia era arranjar um ou dois homens para a foderem bem fodida.
Pusemo-nos todas giras e fomos jantar. Depois de jantar fomos a uma das discotecas da moda de Madrid e quando duas mulheres como nós estão sozinhas a dançar dão nas vistas.
Um grupo de estrangeiros que estavam a dançar ao pés de nós começaram a meter conversa connosco e a minha amiga começou a falar com um deles. Passado um bocado fez-me sinal para irmos para a parte de cima da discoteca onde há um bar onde se pode conversar com muito menos barulho.
Fomos para cima eu a minha amiga e dois dos estrangeiros.
Eram Holandeses e vieram a Madrid para uma convenção de médicos. Estivemos a fazer conversa de ocasião durante uns minutos, em inglês, o que fazia com que apenas percebe-se parte do que diziam. Até que a minha amiga diz para irmos à casa de banho.
Na casa de banho disse-me que queria muito ir para a cama com um deles. Eu disse-lhe que ela já tinha bebido demais, que estava maluca.
Mas ela insistiu, disse-me que tinha sido eu própria que lhe tinha dito para ter uma boa noite de sexo e pelo que tinha passado nos últimos meses, era mais do que merecido.
Eu acabei por concordar com ela, mas o problema é que ela queria que eu fosse com ela, tinha receio em ir sozinha. Insistiu para eu ir com o outro amigos, para termos uma noite louca as duas e que o mais provável era o meu marido naquele preciso momento estar a comer a secretária, e nisso ela tinha razão.
Não disse nem que sim nem que não, saímos da casa de banho, voltamo-nos a sentar e a beber mais umas rodadas.
A minha amiga segreda ao ouvido do homem que estava ao lado dela, levantam-se os dois e fazem sinal para nós irmos com eles.
Eu deixei o momento fluir para ver o que ia dar, não quis estragar a noite da minha melhor amiga, ela realmente precisava de animo depois do que o marido lhe tinha feito.
Fomos para o carro dela e ai eu vi logo que ia ter que alinhar no que a noite ia trazer, embora o outro homem não fosse nada de jeito e já não fazer nada comparado com aquilo à vários anos. Tinha um amante mas não andava a foder com mais ninguém, alem do meu marido é claro, muito menos fodas de uma noite com estranhos, isso é parte do meu passado.
Entramos no carro e a minha amiga foi logo direta ao assunto, começou logo no carro a mamar no rapaz.
Qualquer mulher que já esteve numa situação idêntica sabe que é impossível estar num carro com um homem a ver uma amiga a fazer um broxe a outro fulano e não fazer o mesmo, é impossível.
Tive também que tomar a iniciativa e sem dizer nada, saquei-o para fora.
O facto de estar a fazer um broxe na parte de trás de um carro a um fulano que não conhecia, fez-me lembrar os meus velhos tempos do Barreiro em que acabava imensas noites na parte de trás de carros, em parques de estacionamento ou na mata, a foder com o gajo que tinha conhecido nessa noite.
Comecei a ficar com imensa tesão, a sentir-me como gosto, aquilo que já não sinto com o meu amante.
A minha amiga foi até ao fim, mas eu parei antes que o que estava comigo se viesse, deixei-o no ponto, a rebentar de tesão.
Fomos para o hotel onde eles estavam hospedados cada uma para o seu quarto e eu dei uma tareia de foda ao jovem médico. Fodi-o todo, não lhe dei descanso e no final como ainda estava com tesão obriguei-o a fazer-me um minete enorme até me vir novamente na boca dele. Ele ainda hoje deve estar para perceber o que é que lhe passou por cima naquela noite. E a minha amiga não deve ter ficado atras, com a fome de sexo que ela estava, também deve ter rebentado com o tipo que estava com ela. A próxima vez que pensarem engatar trintonas com pinta de putas vão pensar duas vezes, ou pelo contrario não vão querer outra coisa.
Telefonei à minha amiga já era quase de manha, mas ela não me atendeu e eu resolvi despedir-me do holandês e apanhar um táxi para casa.
Só nesse dia mais tarde, a minha amiga me telefonou a dizer que tinha adormecido e que ainda foi levar os dois holandeses ao aeroporto.
Este “afere” que tive foi um caso isolado mesmo, acreditem, desde que me tinha casado que não tinha sexo com um homem que tinha conhecido nessa noite mas fez-me recordar sensações antigas e de querer muito repetir.
Acredito que muita gente não perceba a minha maneira de ser, de estar na vida, mas com a mesma frontalidade com que sempre enfrentei as dificuldades que me foram surgindo na vida, tenho a mesma postura em relação ao sexo, sei o que sou, o que sempre fui e que pretendo ser sempre e não vou mudar.
Essa minha vontade leva-me muitas vezes a pensar em voltar a ser profissional outra vez. Apesar de já ser quase quarentona, tenho-me tratado muito bem e continuo a ter um corpo ótimo (as minhas fotos provam isso não ?) e tenho a certeza que rapidamente podia ter novamente uma boa carteira de clientes. Não o fazia pelo dinheiro, porque esse felizmente tenho o suficiente para levar uma vida com bastante conforto, embora nunca seja de mais, mas se o voltasse a fazer era pelo prazer do momento, de receber dinheiro depois de foder, por voltar a ser e a sentir-me uma puta de verdade.
Sei que não passa atualmente de um desejo, pois seria muito difícil guardar esse segredo do meu marido, a vida ensinou-me que tudo se sabe mais tarde ou mais cedo e não quero por em risco de forma alguma o meu casamento, mas o futuro é um livro em aberto, quem sabe…
Vou terminar estes meus pequenos relatos de vida por aqui. Espero não ter sido chata. Escrevi o que escrevi mais para mim do que para qualquer outra pessoa, tentei não comprometer ninguém e por isso não fui exaustiva na descrição dos factos de forma a não identificar as diversas pessoas que têm passado na minha vida, se alguma ler estes textos e se reconhecer nos factos e saber quem eu sou, espero que não levem a mal.
Para mim sempre foi mais fácil desabafar com estranhos do que com pessoas próximas e escrevo o que escrevo como um desabafo de vida no que ao sexo diz respeito e não só.
Haverá sempre pessoas que me criticam outras que compreendem e outras que se reveem na minha forma de viver a vida, eu como já disse anteriormente não ligo a rótulos apenas quero e vou continuar como sempre a fazer o que gosto e eu sempre gostei imenso de homens, de senti-los dentro de mim, de possui-los, de ser possuída, de ter e dar prazer.
Serei sempre a Cicciolina do Barreiro
Vou continuar a publicar fotos e filmes meus e a ter esta pagina enquanto isso me der tesão, enquanto gostar de ouvir e de receber as “prendas” que em enviam.
Um beijinho grande a todos os meu amigos/amigas que partilham a minha visão de vida e procura pelo prazer.
Beijinho da vossa putinha

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